Olááá, geeks!
Como estão todos hoje?
Aqui a coisa ta complicada com a internet...há dois dias tento postar aqui e não consigo, nada carrega, nada abre, nem parece que pagamos um absurdo por serviço de internet. Mas beleza, acho que agora vai!
Hoje é dia do resultado da nossa 16ª semana de Projeto Blockbuster, praticamente 4 meses, passou voando! Acabei escolhendo os filmes simplesmente pelo título desta vez e fui pega de surpresa quando percebi que eram do mesmo diretor. Então este será o tema de hoje, dois clássicos do "mestre do suspense", Alfred Hitchcock!
Sim, é o mesmo diretor de "Psicose", que traz uma das cenas e trilhas sonoras mais famosas de todos os tempos do cinema, aquela da pobre moça sendo esfaqueada enquanto toma banho. Até cogitei assisti-lo também, mas acabei deixando para uma próxima oportunidade.
E existe uma segunda coincidência na postagem de hoje: além de ter escolhido dois filmes do mesmo diretor, escolhi dois filmes que têm o mesmo ator no papel de "mocinho", James Stewart. Pois é...e juro que não fazia ideia!
Se com essas dicas você já sabe quais são os filmes, vem conferir aqui embaixo!
- Título: Janela Indiscreta (Original: "Rear Window")
- Ano: 1954
- Gênero: Suspense
Sinopse: Em Greenwich Village, Nova York, L.B. Jeffries (James Stewart), um fotógrafo profissional, está confinado em seu apartamento por ter quebrado a perna enquanto trabalhava. Como não tem muitas opções de lazer, vasculha a vida dos seus vizinhos com um binóculo, quando vê alguns acontecimentos que o fazem suspeitar que um assassinato foi cometido. [fonte]
Trailer:
Opinião: "Janela Indiscreta" sempre me pareceu ser um filme de terror, pois ouvia dizer sobre um mistério, um assassinato, o protagonista se metendo em maus lençóis por ter sido bisbilhoteiro e visto tudo pela janela. Ok, esses elementos realmente existem, mas não estão voltados para o terror, e sim para o suspense...e que suspense!
Somos apresentados a Jeffries, um fotógrafo super viajado e de espírito livre, que teve a perna fraturada durante um ensaio que realizava. Por este motivo, tem passado as últimas semanas numa cadeira de rodas, aos cuidados diários da enfermeira Stella e da namorada Lisa. Porém, como passa a maior parte do dia sozinho em casa sem muita distração, tomou o hábito de ficar observando seus vizinhos através da janela, vendo o que fazem e traçando o perfil psicológico de cada um, inclusive dando nomes ou apelidos a alguns deles. Há o casal de recém-casados que nunca abrem as persianas, a vizinha intrometida que "tenta" ser artista plástica, a Senhorita Torso, bela dançarina que adora dar festinhas no apartamento, a Senhora Coração Partido, que simula encontro amorosos mas sempre acaba chorando e bebendo até dormir, o compositor com bloqueio criativo, o vendedor com sua esposa inválida, que brigam sempre...um casal bem problemático. Feffries vai acompanhando o dia a dia de cada um deles apenas pra passar o tempo e por não ter o que fazer, mas subitamente tudo isso muda. Um dia ele percebe que o vendedor saiu várias vezes durante a noite e sequer passou pelo quarto onde fica a esposa, sendo que é o único que cuida dela. Após um dia inteiro com as janelas fechadas, é possível ver o quarto vazio e o marido empacotando, fazendo malas e enterrando coisas no jardim. Jeffries fica intrigado e comenta o caso com a namorada, que faz pouco caso da sua história, até ver com seus próprios olhos algumas atitudes suspeitas do vendedor pela janela.
A partir disso que a verdadeira ação começa, pois vemos, junto de Jeffries e Lisa, o comportamento do vendedor em sua casa quase vazia, que ele prepara para uma mudança. Após alguns dias, eles formulam uma teoria sobre o desaparecimento da esposa inválida e pedem ajuda a um amigo de Jeffries, detetive da polícia, que parece não se empolgar muito com o caso e ter certeza de que tudo não passa de um mal entendido.
Quando se vê sozinho, Jeffries conta com a ajuda de Lisa e Stella para juntos desvendarem a verdade por trás deste mistério, chegando a se arriscarem por isso.
Toda a narrativa tem apenas dois cenários: a sala de estar da casa de Jeffries e a vista de sua janela para os apartamentos vizinhos, nada além disso. Sendo assim, toda a parte externa vem de apenas um ponto de vista, a janela, e chega a ser desconcertante como isso deu certo! Com apenas dois planos simples de visão, foi criada toda uma história que nos deixa completamente próximos do nosso protagonista, pois apenas podemos ver o que ele também vê, sem maiores detalhes ou dicas do que pode estar acontecendo no apartamento da frente. O jeito é esperar até o final do filme para ter certeza sobre o que realmente aconteceu, o que me deixou muito ansiosa e apreensiva...o objetivo foi cumprido! Geralmente em filme temos vários pontos de visão, o que nos dá certa vantagem do protagonista, já que sabemos coisas que ele ainda não sabe. Mas ter de acompanhar junto dele todo o desfecho e ainda mais agonizante, uma vez que sequer temos certeza do que está acontecendo.
Adorei a concepção do filme, o jeito como foi filmado, a trama, atuação, trilha e desfecho. Adorei tudo neste filme! E mesmo passados 62 anos do seu lançamento (!!!), não vi nada que macule o filme em caráter de produção ou efeitos, achei atemporal e muito bem feito!
Mais um filme aprovado e que recomendo a todos.
[Continua! - Postagem 1/2]
Nenhum comentário :
Postar um comentário