sexta-feira, 8 de julho de 2016

Meu amor por Dan Brown + obras e filmes


Olááá, geeks!

Hoje venho aqui (tarde da noite, é verdade) para falar com vocês sobre um dos meus autores favoritos no mundo: o brilhante DAN BROWN.
Sim, você conhece ele...nem que não tenha lido nenhum de seus livros ou visto as adaptações destes para o cinema, você ouviu o burburinho que tomou proporções gigantescas sobre seu maior best seller, "O Código Da Vinci", e até deve saber coisas a respeito da história, pois ela está em toda parte, inclusive na internet!
E o que me fez querer falar sobre ele hoje?
Bom, eu acabei de finalizar a leitura de mais um de seus magníficos livros, "O Símbolo Perdido", e ainda estou extasiada pelas descobertas do final da trama. Aí pensei que seria legal transmitir pra quem nos lê aqui que seria lindo se todos soubessem desse cara e tivessem vontade de conhecer as suas obras, que abusam (no bom sentido) da simbologia, criptografia, charadas e códigos, com aquele dedinho ácido de prosa sobre religião.
Vamos saber mais sobre ele, então?




Dan Brown nasceu em 22 de junho de 1964 em Exeter, New Hampshire (Estados Unidos), o mais velho de 3 irmãos. Grande parte de sua personalidade, que vemos em seus livros, se devem aos seus pais. Sua mãe era musicista profissional e dedicava-se em boa parte a tocar órgão na igreja que frequentavam, onde Brown participou do coral e escola dominical, tendo vivenciado bastante o ambiente cristão tanto no âmbito social quanto estudantil. Seu pai era professor de matemática, o que estimulou seu conhecimento e gosto por charadas, criptografias, chaves, símbolos, códigos e cifras.
Isso tudo lhe soa familiar?
Pra quem não o conhece ainda, são exatamente essas as características dos livros de Dan Brown, uma abordagem misteriosa, dentro de um universo cercado de anagramas, símbolos e códigos, sempre ambientado em um cenário religioso, em  sua grande maioria a Igreja Católica.
Ahh...inclusive uma cena famosa do livro (e também do filme) "O Código Da Vinci", onde Jacques Sauniere propõe uma caça ao tesouro para a neta Sophie, foi inspirada em uma caçada inventada pelo pai de Brown em uma noite de Natal, onde ele e os irmãos deveriam encontrar os presentes após solucionar diversas charadas e códigos. Interessante, né? Estas caçadas, aliás, eram recorrentes em sua família, sempre criadas pelo pai em feriados, aniversários e festividades. Como não tomar gosto pela coisa depois disso? Foi o que fez, continuando a estudar esses elementos mesmo depois de adulto.
Decidiu que se tornaria escritor após ler "Juízo Final" de Sidney Sheldon, e logo começou a trabalhar em seu primeiro livro, "Fortaleza Digital" (que só pra constar, é incrível!). Entre este e seu próximo livro, "Anjos e Demônios", Dan Brown e sua esposa Blythe escreveram dois livros de comédia em parceria, sendo que estes nunca alcançaram a fama e glória de suas obras individuais. Por falar em Blythe, ela é um elemento fundamental para as obras do autor, sabiam? Todas as dedicatórias que Brown escreve para seus livros tem pelo menos uma menção à esposa, que é historiadora, artista plástica e amante de tudo relacionado a religião e artes. Ela é quem ajuda o marido nas pesquisas para seus livros, já que compartilham estes mesmos gostos em comum.
Seu segundo livro, "Anjos e Demônios", foi o primeiro a mostrar seu personagem mais conhecido e amado, o simbologista e professor universitário Robert Langdon, em uma grande aventura cheia de símbolos escondidos no Vaticano. Depois disso vieram "Ponto de Impacto", uma história completamente avulsa, mas incrivelmente envolvente, e temos novamente o professor Langdon no afamado "O Código Da Vinci".
Ahh...este livro! Lembro que foi o primeiro que li dele (assim como o de milhares de outras pessoas) depois de ouvir exaustivamente a respeito dele em todos os meios de comunicação possíveis...foi um frenesi! Muitos de vocês que estão lendo devem se lembrar, apesar de ter sido em 2003, de como isso foi grandioso para a mídia. Meu pai, que não segue religião alguma, mas tem verdadeiro amor em estudar sobre todas elas, logo teve um exemplar pra conferir o que havia de tão majestoso naquela obra. E não teve outro jeito...passou dias e mais dias falando sobre o que havia lido, depois pesquisou na internet e leu mais um livro e....nossa...ele não sabia falar de outra coisa! Aí me senti obrigada a ler pra pelo menos entender o que estava acontecendo, sem falar que aquilo tudo realmente me parecia muito interessante. O resultado foi uma epifania! Por todos os deuses, que obra prima! Ele justifica seus milhões de cópias vendidas ao redor de todo o mundo e toda essa exaltação dos leitores, é um livro simplesmente fantástico, esclarecedor e que te faz abrir os olhos e enxergar além daquelas coisas batidas que somos obrigados a ouvir. E foi depois desta leitura que virei uma fã aficionada por Dan Brown, tendo hoje todos os seus livros, que pude adquirir depois de começar a trabalhar.




Depois dessa explosão de sucesso, ele não poderia deixar a peteca cair...e não deixou mesmo! Apostando em seu carismático personagem mais uma vez, colocou Robert Langdon em novas caçadas misteriosas nos livros "O Símbolo Perdido" e "Inferno". Precisa dizer o resultado? Sucesso, sem sombra de dúvidas!
Não sei se isso procede, mas li em uma página de notícias (não tenho o link, esqueci de pegar) que Dan Brown já tem cerca de outras 12 histórias protagonizadas pelo professor de Harvard em seu cronograma, maaas quem pode saber, né? Eu adoraria, com certeza. Seria o mesmo que a saudosa Agatha Christie fez com seu famoso detetive Hercule Poirot (que eu também amo, diga-se de passagem), receita certa de sucesso.
Só pra sentir o poder desse homem, em 2004 ele teve todos os seus quatro livros (os publicados até então) nas quatro primeiras posições de vendas pelo The New York Times numa mesma semana e no ano seguinte foi considerado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo segundo a revista Times. Isso sem contar os milhões de dólares gerados pelos milhões de cópias vendidas de seus livros desde os seus respectivos lançamentos até hoje. O cara se tornou um mito!



Os seis livros lançados por Dan Brown, que eu orgulhosamente ostento em minha prateleira.


:: FILMES ::

Das seis obras lançadas pelo escritor, duas já viraram filme e uma terceira está prontinha pra estrear nos cinemas ainda este ano, em outubro.
A primeira a ser produzida, obviamente, foi o estouro "O Código Da Vinci", que foi negociado logo após as vendas crescentes de seus exemplares. O longa foi lançado em 2006 e traz Tom Hanks no papel do nosso querido Robert Langdon.





Tenho que deixar aqui registrado que ver o Tom Hanks desconstruiu a imagem que eu havia moldado na minha cabeça de como seria Langdon. Mas até hoje, lendo suas histórias, ainda consigo manter a minha versão quando crio as cenas que estou lendo mentalmente, coisa que é hábito meu desde criança. Eu tenho que dar rostos aos personagens e não aceito vê-los de outra maneira, ponto. Você é excelente, Tom, mas o meu Robert Langdon é muito mais bonito rss.
Ok, voltando do devaneio...esse filme recebeu uma enxurrada de críticas na época, bem me lembro, mas eu acho certo afirmar que foi por conta mais dos detalhes do enredo do que sobre a atuação e montagem do filme. O que a comunidade católica iria pensar de um livro/filme que nega tanta coisa que é lida na Bíblia? Ou que muda os conceitos sobre a santidade de Jesus Cristo e sua imagem humanizada? Ou que fala que Maria Madalena foi esposa de Jesus e juntos tiveram uma filha? Isso entre tantas outras coisas que não se ouve todo dia. E pior: eles explicam como e porquê, não apenas sugerem ou deixam no ar. É uma história intensa, que tem de ser lida de mente aberta e sem conservadorismo. E mesmo sendo uma obra de ficção, é baseada em estudos reais...aí que morou o perigo! Mas emfim, sem debates religiosos, vamos falar sobre o filme.
Eu vi e gostei muito. Claro que ter lido o livro previamente me ajudou muito a enxergar muitas coisas, mas se tudo fosse explicado como deveria, teríamos um filme de 3 a 4 horas, miseravelmente. Existem muitos detalhes no livro e isso é difícil de ser inserido em um filme, reconheço...então sempre recomendo o filme junto da leitura do livro. Sim, é possível compreender tudo sem ter lido e achar o filme ótimo, mas a mágica realmente acontece quando você enxerga coisas no filme que estão ali mas não foram explicadas, você apenas leu.
Enfim, recomendo sim...acho um filme belíssimo tanto em história quanto em fotografia.

O próximo foi "Anjos e Demônios", em 2009.





Pois é, Tom Hanks gostou mesmo do personagem e voltou para dar vida a Langdon mais uma vez.
O lançamento deste foi mais discreto, sem tanto alarde quanto no "Código", mas bem reconhecido pela obra de Dan Brown. Falando sobre o livro, ele me dava súbitos ataques de taquicardia e me obrigava a ler capítulos incontáveis a cada vez que o abria. Que emoção! A narrativa de Brown é tão envolvente que você não consegue mais enxergar ao seu redor, o livro vira seu mundo! A história se passa no Vaticano (olha novamente o dedo na ferida rss) e fala sobre a sociedade Illuminati, que todos acreditavam estar morta. Seu objetivo é destruir a Igreja Católica e o papel de Langdon é seguir lendo os sinais deixados por eles para encontrá-los e deter a explosão da Cidade do Vaticano. E pensem em quantas reviravoltas isso não dá?
Bom, eu li o livro antes de ver o filme e tenho duas opiniões distintas.
Como cinéfila: é um filme super emocionante e de tirar o fôlego, você pensa que está tudo dando errado, mas no final dá certo. Ele mexe muito com os nervos e com certeza você não está preparado para o final, que é um espetáculo.
Como leitora: achei um desrespeito terem mudado tanto a obra como fizeram neste filme. Sei que parece papo de fã do livro, mas a discrepância é tremenda! Coisas básicas que poderiam ser mostradas são criminosamente alteradas sem nenhum objetivo para o andamento do filme, então achei incoerente. Sem contar que partes hiper importantes do livro, tipo fundamentais, não foram mostradas, o que faz com que o andamento mude completamente. O que é issoooo? Achei absurdo.
Opinião final: o filme é ótimo se você conseguir enxergá-lo como uma obra sem ligação com fontes externas, mas te decepciona um pouco se você leu a história e sabe o que devia ter acontecido (que aliás é bem mais legal).

E agora, previsto para outubro, o tão aguardado "Inferno".





Ahh...eu já estou me corroendo por dentro de ansiosidade por este filme! E lá vamos de Tom Hanks novamente, com um visual meio diferente, mas que já ficou oficial. O filme tem estreia marcada para 13 de outubro de 2016 e desta vez levará o professor Robert Langdon para a Itália, numa jornada para desvendar novos códigos e mistérios relacionados ao clássico da literatura "A Divina Comédia", de Dante Alighieri (que a propósito, é um livro que não está no mural dos clássicos por acaso, ele é maravilhoso).
Até separei o trailer pra vocês verem:




Não sei o que esperar deste filme, apesar de ter achado o trailer incrível o suficiente, à altura das histórias de Dan Brown, pois este é o único livro dele que ainda não li. Mas as expectativas estão altas! Estou lendo as aventuras de Langdon de forma cronológica (e isso faz diferença, porque pequenos detalhes das tramas anteriores são jogadas meio que sem querer no decorrer dos livros) e este é o último. Terminei "O Símbolo Perdido" esta semana e já estou com "Inferno" separado para continuar minha jornada dos símbolos. Dá um aperto no coração saber que não há outro livro depois deste e que terei de esperar uma vida até que apareça um próximo, mas vamos seguindo. Tenho ao menos mais 5 sagas + livros avulsos parados na fila da leitura e pretendo eliminar alguns em breve. Este é o mal de quem compra livros numa velocidade maior do que pode ler rss.


Espero que este grande pequeno esboço das obras de Dan Brown tenham agradado aos fãs e deixado curiosos aqueles que ainda não o conhecem. Ele é um homem muito inteligente, questionador, revelador e envolvente...você se descobrirá outra pessoa após a leitura de qualquer um de seus livros. Se isso não acontecer, ele realmente não é pra você. Uma coisa eu digo: experimentem! Sei que talvez não seja leitura para qualquer pessoa, pois a mente tem de estar aberta para tudo o que Brown tem a nos despejar, você queira tomar como verdade ou não, e nem sempre uma pessoa mais conservadora está disposta a ler determinadas coisas. Mas digo que, acima de tudo, ler uma de suas obras é um grande passeio pela história da arte, museus, bibliotecas, países, simbologias e uma enorme fonte sobre crenças, religiões, sociedades, irmandades e conhecimento geral. Eu já cheguei a usar aprendizados de seus livros em provas, concursos e para entendimento de artigos que li por aí. Afinal, independente do que você realmente acredite, é sempre muito bom saber sobre tudo um pouco, não é mesmo?


Por hoje é só...me desculpem pelo artigo enorme, mas é muito difícil resumir tanta informação, ainda mais quando se ama o que está escrevendo.
Quem tiver opiniões, é só deixar aqui embaixo nos comentários.

Obrigada pela visita e bom final de semana!
Até a próxima e tchaaaau! ;)


Nenhum comentário :

Postar um comentário