[Continuando...]
E pra completar a fase dessa semana, temos um clássico da sessão da tarde que provavelmente só eu não havia visto ainda huahuahuahua. Na verdade lembro de ter começado uma vez, mas não sei o motivo de não ter seguido com ele.
Vamos falar sério...alguém aqui nunca viu "Beetlejuice"?
Pois é...acho que só eu mesma tive essa proeza na vida.
- Título: Beetlejuice - Os Fantasmas Se Divertem (Original: Beetlejuice)
- Ano: 1988
- Gênero: Comédia / Fantasia
Sinopse: Após morrerem quando o carro deles cai em um rio, Barbara Maitland (Geena Davis) e Adam Maitland (Alec Baldwin) se vêem como fantasmas que não podem sair da sua casa de campo na Nova Inglaterra, pois antes que possam ganhar suas asas têm que ocupar a casa como fantasmas pelos próximos cinqüenta anos. A paz é rompida quando Charles (Jeffrey Jones) e Delia Deitz (Catherine O'Hara), um casal de novos-ricos, compra a casa. Mas os Maitland são inofensivos como fantasmas e os esforços para espantar os compradores acaba em fracasso. E se o casal não fica apavavorado, Lydia Deitz (Winona Ryder), a excêntrica e dark filha deles, pode ver e falar com Barbara e Adam, que contratam os serviços de um Beetlejuice (Michael Keaton), um "bio-exorcista", para apavorar os moradores, apesar de sentirem simpatia por Lydia. Mas logo a situação foge do controle. [fonte]
Trailer:
Opinião: Já vou começar logo frisando que este filme tem a direção do Tim Burton, o que significa que a probabilidade dele ser ruim é quase nula. Mas, preferências à parte, vamos falar do filme.
Ele é um master clássico da sessão da tarde dos anos 90, que só passou menos que "A Lagoa Azul" (que eu já vi, menos mal rs), e mesmo assim eu nunca tinha assistido. Falha minha, eu sei. É quase impossível imaginar que nunca tive uma oportunidade para este filme, o que eu até tive, mas sabe-se lá porque raios eu não vi.
Enfim...o enredo é super leve e contagiante, que mesmo nos dias de hoje, com a mudança dos conceitos de humor e efeitos especiais, consegue ser engraçado.
De acordo com alguns artigos que li, o filme era para ser de terror e ter cenas beeem tensas, mas o toque de humor acabou tomando conta de tudo e deixou a história mais cativante e interessante.
Acredito que dizer que o casal de protagonistas está morto não seja um spoiler, mas fiquei chateada como esse fato se dá e pouca importância é dada. Único defeito do filme, pra mim, é essa transição tão rápida do "mundo dos vivos" para o "mundo dos mortos" e o quanto eles não se espantam com isso. Eu logo surtaria em perceber que morri, sei lá, mas eles parecem bem calmos e ter aceito a morte tranquilamente.
Apesar do filme começar logo em morte, isso não pesa nem um pouco na trama, que momentos depois já começa a nos divertir com a falta de habilidade que Barbara e Alan têm de serem fantasmas e o fato de mal conseguirem seguir o Guia para Recém-Mortos que é deixado na casa.
Com a chegada dos novos moradores, uma gente no mínimo estanha, aumenta a vontade de se aperfeiçoarem nas suas traquinagens para assustá-los e tentar fazer com que vão embora, o que de fato não acontece. Na verdade, conseguem fazer algo de notável apenas uma vez, durante um jantar para alguns convidados do casal.
Meus amigos, não dá pra negar que esse é o ponto alto do filme! Mesmo eu nunca tendo assistido antes, já conhecia essa cena e havia visto várias vezes. E é realmente genial e muito engraçada, dá vontade de voltar e ficar assistindo em looping eterno huahuahuahua. É claro que eu estou falando dessa cena aqui:
Nessas horas que eu digo: "Tinha que ser coisa de Tim Burton mesmo!".
Esse homem é um mestre na arte do cinema e faz coisas inimagináveis se tornarem acontecimentos quase reais. Como não se divertir e querer dançar junto com esse povo?
E falando em Tim Burton, mesmo quem não tem muito contato ou (sei lá como) não gosta do trabalho dele, tem que admitir que ele traz uma marca em seus filmes. Visualmente falando, os filmes de Tim são bem geométricos e usam formatos irregulares, com cores frias e escuras, geralmente com temática gótica/dark/trevas/halloween com um toque de humor e bom senso, que faz com que o clima não fique pesado, e sim remeta à fantasia.
Há quem possa criticar os efeitos especiais e dizer que ficou "forçado" mesmo para a época, mas isso também tem o dedo de quem? Dele, Tim Burton. Ou você acha que aquela cobra de pano navegando no meio da areia naquela paisagem árida é corte de orçamento? Ou mesmo quando o fantasma Beetlejuice aparece na casa como uma cobra, aquele visual todo foi falta de efeitos decentes? Não, senhor! Aquele é simplesmente o estilo e marca de Burton dentro do seu pequeno e louco mundo lúdico. Acho que combina perfeitamente com o conceito que ele exerce sobre os seus filmes, bem imaginativo mesmo.
E a filha gótica do casal, a jovem Lydia? É ela quem dá aquele tempero especial à produção, ajudando a intermediar os personagens entre os dois mundos, já que é sensível e "diferente", como ela mesma diz. Um personagem incrível!
Enfim, é um filme simples e bem feito, engraçado, criativo e muito divertido...gostei muito de finalmente assisti-lo!
Só gostaria de deixar registrado aqui que me senti iludida durante todos esse anos de não-conhecimento deste filme. Eu sempre achei que o Beetlejuice, aquela figura medonha, porém de certa forma simpática, era o fantasma mais legal da história e salvaria o mundo! Mas ao assistir, vi que é logo o contrário, servindo como uma forma de "vilão", bem safado, oportunista e enrolão. Fui enganada minha vida toda rss.
Decepcionada com você, Beetlejuice...nunca chamarei seu nome 3 vezes!
E é isso por hoje, geeks...
Fiquei feliz por ter escolhido duas obras que acabei gostando muito e me divertindo em ambas, cada uma à sua maneira.
Difícil é escolher os filmes para essa próxima semana...a lista ainda está grande estou ansiosa por muitos deles!
Querem me ajudar? Só deixar a sua sugestão aqui embaixo nos comentários ou na nossa página do facebook: https://www.facebook.com/universorockngeek/
Até a próxima e tchaaaau! ;)
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