Olááá, geeks!
Como estão todos? Aqui em SP acabamos quebrando alguns recordes de frio nos últimos dias, tem sido duro sair da cama de manhã.
E lógico que, com esse clima de preguicinha, acabei aproveitando pra ver dois dos filmes da nossa lista esta semana.
Podem ficar tranquilos que hoje eles são alto astral, pra compensar as últimas semanas meio sobrenaturais que postamos...uma comédia pra esquecer dos problemas e um drama/romance com toques engraçadinhos no meio do caminho, espero que gostem!
O primeiro deles é um queridinho da Sessão da Tarde e dos anos 80 há muitos anos, vamos ver?
Título: Curtindo a Vida Adoidado (Original: "Ferris Bueller's Day Off")
Ano: 1986
Gênero: Comédia
Sinopse: Ferris Bueller (Broderick) é um garoto esperto e cheio de truques que decidiu tirar um dia de folga. Ele, a namorada e um amigo inventam muitas mentiras para não irem à escola e saem pelas ruas de Chicago com a Ferrari do pai de Cameron (Alan Ruck). Juntos, aproveitam ao máximo o dia livre, enquanto o diretor da escola e a irmã invejosa de Ferris estão atrás deles. [fonte]
Trailer:
Opinião: A princípio imaginei que este filme seria do tipo besteirol americano sem graça, talvez por isso nunca tenha sentido necessidade de assisti-lo. Mas graças à ideia do Projeto Blockbuster eu tenho descoberto um novo mundo dentro do cinema e mais uma vez fui agraciada com um belo presente.
"Curtindo a Vida Adoidado" é despretensioso e não está nem aí pra regras, apenas mostra um dia comum, mas com o diferencial de não ser só "mais um dia" na vida e sim um dia escolhido para curtir e fazer o que quiser.
Mas vamos do começo.
O filme retrata um belo dia de sol em que o estudante Ferris Builler considera ser bom demais pra ser passado em mais um dia de escola, com provas e aulas chatas. Decide então que aproveitará o dia fazendo o que bem entender e para concretizar seu desejo ele mente aos pais e finge estar muito doente para ir à escola, mas que ficará bem descansando em casa. Com os pais fora, Ferris toma seu banho, descansa na beira da piscina e logo vai recrutando seu melhor amigo Cameron para aproveitar o dia com ele, mas este se recusa a princípio por pensar que está muito doente. Após muitas tentativas, ele convence o amigo de ir até sua casa com o carro para darem uma volta e buscarem a namorada de Ferris que está na escola, criando uma desculpa bem louca para o diretor. Importante dizer que tanto o diretor da escola quando a irmã de Ferris imaginam que todos estão sendo enganados pelas mentiras do garoto e tentam desmascará-lo a todo custo durante todo o filme, resultando em cenas hilárias.
Bom, aí chegamos numa parte X do filme, onde Ferris tenta convencer o amigo Cameron a usarem a Ferrari de seu pai, que é seu maior mimo na vida, para passearem pela cidade, o que deixa Cameron transtornado, pois morre de medo da reação de seu pai. No final das contas eles acabam saindo com a Ferrari e é onde o filme começa verdadeiramente, mostrando suas idas a museus, restaurantes, desfiles e tantas outras coisas que só quem assiste pode conferir. E não pensem que acabei contando o filme todo, pois o roteiro é riquíssimo de detalhes e, na verdade, o melhor de tudo está em ver Ferris e seus amigos se safando das situações que se envolvem usando lábia e astúcia impecáveis. Todas as mentiras e desculpas vão se conectando de forma a não deixar suspeitas de que o grupo passou o dia na farra. Apesar disso, não são mentiras maldosas montando um filme degenerado sobre jovens delinquentes. Mostra apenas um pequeno grupo de amigos que resolvem tirar o dia para se divertir e não prejudicam, machucam e nem magoam ninguém com suas atitudes, é só um dia para ter lembranças de coisas boas que passaram juntos, já que fica claro que as aulas do colégio estão no final e logo eles terão vidas diferentes ao ingressarem em um faculdade ou arrumarem um emprego. Apesar de não ser socialmente correto, não vi nenhuma maldade neste filme e nas atitudes dos personagens, achei na verdade bem divertido e agradável de assistir. E quando você se dá conta, também está torcendo para que eles saiam ilesos dessa traquinagem, depois de rir horrores com diversas situações cômicas.
É interessante o uso da 'quebra da quarta parede' por Ferris, assim como feito por Deadpool (inclusive existe uma referência super legal entre esses dois filmes, quem viu ambos vai saber, mas é lógico que não direi hehe). Para quem não está familiarizado com o termo, é o ato do personagem dentro do filme conversar com o espectador fora dele, dando a entender que ele sabe que está sendo visto em uma história, é bem interessante! Ferris faz isso várias vezes durante o filme, mas a melhor dessas cenas é quando seus pais deixam a casa e ele começa a divagar sobre o que vai fazer, sobre a vida, sobre os amigos e faz reflexões sobre alguns de seus pensamentos, é uma cena bem legal!
Outro ponto incrível é a trilha sonora. Eu sempre tento prestar atenção, pois a música consegue mudar completamente o sentimento de uma cena, e neste filme ela tem um papel primordial! Aquelas músicas dos anos 80 que conhecemos por terem feito sucesso e atravessado as gerações estão presentes lá: na época, música contemporânea, jovem e pra cima, que tem faz querer levantar e danças junto. Sou suspeita por ser apaixonada pela sonoridade dos anos 80, mas não há como negar que ela deixa o clima bem agitado e alto astral.
Gostei e me diverti muito com este filme e recomendo com toda certeza! Pretendo ver novamente mais pra frente.
[Continua! - Postagem 1/2]
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