#ProjetoBlockbuster [Semana #1] - Pulp Fiction - Tempo de Violência

E lá vamos nós para o segundo filme da semana!

Resolvemos manter a mesma atmosfera "tensa" e apostar neste filme que, além de ter se tornado um clássico dos anos 90, virou ícone da cultura pop. Este eu sei que é conhecido de muita gente mesmo, pois vejo referências a ele o tempo todo em muitos lugares, mas em especial nas redes sociais. Quem aqui ainda não conhecia também?

• Título: Pulp Fiction - Tempo de Violência (Original: Pulp Fiction)
• Ano: 1995
• Gênero: Policial / Suspense

Sinopse: Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) são dois assassinos profissionais trabalham fazendo cobranças para Marsellus Wallace (Ving Rhames), um poderosos gângster. Vega é forçado a sair com a garota do chefe, temendo passar dos limites; enquanto isso, o pugilista Butch Coolidge (Bruce Willis) se mete em apuros por ganhar luta que deveria perder. [fonte]

Trailer: 

Opinião: Eu sabia que havia iniciado uma proposta ousada e que não iria demorar muito para que eu encontrasse um filme em que a minha opinião fosse "contra" a maioria, mas acabou sendo mais rápido do que imaginei rss. Mas calma, vamos por partes.
Escolhi "Pulp Fiction" logo para a primeira semana de projeto por ser um filme que eu sempre quis ver, mas, por algum motivo que não sei dizer, ainda não o tinha feito. É um filme extremamente famoso e um grande disseminador de referências, principalmente em outros filmes e séries, além de estar sempre presente nas mídias sociais, por isso estava tão ansiosa para vê-lo e opinar sobre ele, pois esperava algo grandioso e genial.
No fundo estava meio tensa por se tratar de uma obra de Quentin Tarantino, que é famoso por sua forma não linear de rodar filmes, e que pessoalmente não é meu tipo favorito de estrutura. Pra quem não sabe, o formato não linear é aquele de apresenta diversas situações divididas em "blocos", ou seja, várias partes que contam histórias avulsas, mas que se ligam por determinados acontecimentos uns aos outros. Bons exemplos disso são os filmes "Kill Bill" e "Crash: No Limite".
Pois então.
O filme é basicamente dividido em três partes que sozinhas parecem um tanto confusas, mas que fazem todo o sentido após as últimas cenas da parte final e você consegue solucionar aquele quebra-cabeça doido criado por Tarantino. O objetivo, segundo ele, seria mostrar a banalização da violência em diversas situações.
Minha opinião sobre o filme é que se trata de uma obra interessante. E ponto.
"MAS COMO ASSIM VOCÊ NÃO VIU A GENIALIDADE DESTE FILME INCRÍVEL?", vocês podem se perguntar. Sim, eu li muitas críticas na internet e a maioria esmagadora vê "Pulp Fiction" como a grande obra-prima da era moderna do cinema, sendo considerada por muitos como o melhor de todos os tempos. Mas ele sinceramente não me tocou a este ponto.
É um bom filme? Sim. Tem uma boa história? Sim. Merece o pódio dos melhores filmes da minha vida? Não.
Antes da chuva de pedras, vamos à minha análise.
Tentei ignorar a não linearidade do filme para que isso não influenciasse o meu julgamento a princípio. Tudo começa bem, super interessante e eu já estava me envolvendo com a ligação que estava sendo criada entre Vincent e Mia Wallace (Uma Thurman), até que, terminada a "primeira parte" do filme, isso simplesmente acaba! Toda a parte mais legal do filme (lógico, na minha opinião) desaparece naquele momento e não se liga a mais nada até o final do filme, e isso me deixou muito desapontada. Todo o restante do roteiro acaba se interligando magicamente e de uma forma um tanto inesperada, mas eu senti que grande parte daquela primeira situação tão legal foi perdida e pouco (ou nada) contribuiu para os demais fatos que são mostrados depois. Também achei que faltou um final de fato, pois senti que algo ficou meio vago depois que desembaralhei as situações na minha cabeça. Sei lá, parece ter faltado um "objetivo" naquilo tudo.
Mas como nem tudo são críticas negativas, me sinto feliz em dizer que o elenco é simplesmente INCRÍVEL e a atuação num geral é impecável. Tudo entre eles parece estar em intensa harmonia e não conseguimos ver falhas em nenhuma cena. Outro ponto alto é a maravilhosa trilha sonora, que está presente durante todo o longa de forma a se encaixar perfeitamente em cada momento exibido. Parece tudo cronometrado para sermos embalados por cada linda música escolhida. Os diálogos são intensos e muito bem escritos, pra mim em especial os de Jules (Samuel L. Jackson) são um show à parte. E como eu disse no início, achei uma ótima história, mas que poderia ser preenchida de mais alguns detalhes pra ficar perfeita.
Sendo assim, gostaria que os fãs me perdoassem, mas não entra na minha lista de filmes favoritos. De qualquer forma, valeu a pena ter assistido e conhecido mais dessa obra. Vou considerar como "bom, que poderia ter sido ainda melhor".


[Postagem 2/3 da Semana - Continua!]